Páginas

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Status update: a ler...

Ando, há semanas, a ler um dos maiores empreendimentos que me lembro: 2666, de Roberto Bolaño. São mais de 1000 páginas, e já li, sensivelmente, uns 30%. Já foram, portanto, investidas umas boas horas da minha vida - quantas? não sei.

Este era um daqueles livros que sempre quis ler, e obrigava-me a não ler qualquer sinopse ou resumo para me deixar enredar e ser, verdadeiramente, surpreendida.

2666 foi o último livro de Bolaño, lançado, inclusivamente, após a sua morte.

Não é um livro fácil. É necessária alguma concentração e atenção para não nos perdermos na onda dos acontecimentos que estão a ser narrados. Essencialmente, trata-se de um livro para se ir lendo...

Ando um pouco cansada, e talvez não esteja tão produtiva na leitura como em outras semanas, razão pela qual tenho lido tão pouco. Leio uma página agora, outra daqui a uns dias... enfim, aos poucos e poucos vou conquistando as páginas deste imenso romance.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Sugestões Dia da Criança

O Dia da Criança assinala-se a 1 de junho. Daqui a cerca de duas semanas, portanto. A pensar nos mais pequenos, deixo algumas sugestões daquelas que vão chegando à minha caixa de email.

Sugestão 1
Vamos passar um dia no Quartel dos Bombeiros, os Super-heróis da vida real!

Gostavas de saber como funciona um quartel dos Bombeiros? Que tipos de veículos existem? Qual o equipamento essencial, como combater o fogo ou resgatar alguém? Então não podes perder por nada este livro (em forma de caixa) que te explica tudo sobre o dia a dia dos bombeiros. No fim traz ainda a oferta de um quartel em 3D e modelos interativos para montares e brincares! Vão ser horas de diversão garantidas!

Os alarmes soam e os bombeiros entram em ação. Muito se passa nos bastidores de um quartel dos bombeiros! Repleto de factos reais e de curiosidades fantásticas, este livro é perfeito para os aventureiros mais jovens aprenderem tudo sobre os heróis que todos os dias enfrentam o perigo para salvar pessoas, animais e casas! Lê o livro, monta o quartel, encaixa as peças dos veículos de emergência, bombeiros e acessórios, e toca a ajudar quem precisa do teu auxílio! Oferta: Quartel em 3D e modelos interativos para montar!



Sugestão 2
O Clube dos Cientistas - Perigo na Floresta e A Barragem Assombrada 

São os dois novos volumes da coleção: O Clube dos Cientistas, pensada por Maria Francisca Macedo, desde sempre apaixonada por ciências. Com estes títulos, que aliam o gosto por livros de aventuras ao fascínio de realizar experiências cientificas, podes aprender a construir uma bússola; a fazer um tornado numa garrafa; pistolas de água; ar condicionado manual, entre outras experiências. O Clube dos Cientistas é ideal para ti!

Cada livro começa sempre com uma aventura vivida por três irmãos que só se metem em sarilhos, mas que conseguem resolver mistérios com a ajuda dos seus conhecimentos científicos. Na segunda parte surge um caderno onde estão registadas todas as experiências que os irmãos realizam ao longo da aventura, e que os leitores podem facilmente fazer em casa ou na escola, com ingredientes simples, acessíveis e seguros.

Livros para ler e aprender, em articulação com os conteúdos do 1.º e 2.º ciclos.





Sugestão 3
Ficheiros Secretos: Investiga os Maiores Mistérios do Mundo


Vencedor do Prémio Blue Peter para Melhor Livro de Conhecimento
Uma criatura peluda que se esconde nas florestas, um animal marinho gigante que mergulha num lago ou OVNIS que iluminam os céus? 

Foram muitos os detetives que tentaram investigar estes casos incríveis, mas estes mistérios não são fáceis de resolver!
Torna-te um verdadeiro detetive, explorando os ficheiros mais secretos de todos os tempos:
? Lê o ficheiro do caso;
? Reúne provas concretas;
? Diverte-te a apresentar o caso aos teus amigos e família.

Só para corajosos. Não te deixes enganar pelas aparências. Nem tudo é o que parece!



Sugestão 4
A Grande Recompensa, de Barbara O’Connor


A Grande Recompensa é um livro doce que vai tocar no coração de todos os leitores. As coisas não estão nada fáceis para a Georgina! Depois de o pai desaparecer sem deixar rasto, a sua família foi despejada do apartamento onde morava e obrigada a viver no carro. Agora, enquanto a mãe se desdobra entre dois empregos para ganhar dinheiro suficiente para uma casa nova, a Georgina tem de cuidar do irmão mais novo, o Toby.
Mas a Georgina recusa-se a ficar de braços cruzados e sente que tem de fazer alguma coisa para ajudar a mãe.
Quando vê um velho cartaz a oferecer uma recompensa por um cão perdido, tem uma ideia genial: ela só precisa de encontrar um cão com donos ricos, «pedi-lo emprestado» e aparecer para receber o dinheiro da recompensa. Num plano tão simples e perfeito, o que é que pode correr mal?














terça-feira, 15 de maio de 2018

Novidade: A partir de HOJE nas livrarias


Antes É Que Era Bom!

Michel Serres
15x20
104 páginas 
13,00 €
Nas livrarias a 15 de Maio
Guerra e Paz Editores 

Chega a Portugal um dos maiores êxitos da edição francesa de 2017/18, com 36 semanas no top dos livros mais vendidos. A surpresa é que este é o livro de um filósofo e historiador das ciências, Michel Serres, com um perfil que é o oposto de um autor bestseller.

Serres tem já 87 anos e escolheu como tema deste seu livro comparar o presente e o passado. Com um humor quase juvenil, Michel Serres diverte-se a desmontar de forma implacável, maliciosa e sarcástica os apologistas dos grandes cultos nostálgicos.

Não, o passado não era melhor do que o presente, garante Serres em Antes é que era bom! E ironiza: «Antes, fomos guiados por Mussolini e Franco, Lénine e Estaline, Mao, Pol Pot, Ceausescu... todos eles pessoas de bem, requintados especialistas em campos de extermínio, torturas, execuções sumárias, guerras, depurações.»

Num sublime manifesto – pleno de humor e amor –, o filósofo Michel Serres insurge-se contra os Velhos Ranzinzas – anciãos e rezingões – que nos impedem de olhar para o futuro com esperança.
Afinal, era melhor antes? O autor, testemunha de outro tempo, não tem dúvidas em responder com um rotundo «não»:
«A diferença entre o mundo em que vivemos antes e o de hoje é espectacular. Setenta anos de paz, isso nunca aconteceu. A esperança média de vida de 80 anos, isso nunca aconteceu. Os camponeses representam apenas três por cento da humanidade, isso nunca aconteceu. Se exagerar um pouco, podemos dizer que é o fim do Neolítico

Não era melhor antes, mesmo se fomos perdendo o gosto por algumas coisas boas. O trabalho era mais pesado, as mulheres morriam em abortos, lavavam as roupas de cama uma vez ao ano com cinzas, os homens mais laboriosos e os homens tinham de dar o corpo ao manifesto nos campos e em fábricas.

E Serres lembra que as pessoas não se lavavam mais do que uma vez por semana, morriam de doenças hoje erradicadas e morria-se como tordos nas guerras. O mundo hoje está melhor.

Michel Serres não esquece a guerra que marcou a sua infância e juventude, as doenças, a falta de higiene, o trabalho árduo e as dores nas costas, a lentidão dos transportes e das comunicações, a condição das mulheres…

Uma brilhante análise e comparação do tempo dos nossos avós com a actualidade. É um pequenino livro. Lê-se docemente em qualquer transporte público, no metro, autocarro ou eléctrico, este livro que em França vendeu mais de 120 mil exemplares.

Antes é que era bom! é o segundo livro da colecção Livros Vermelhos, de que já foi publicado o livro Escravatura, de João Pedro Marques, e chega hoje às livrarias. 




domingo, 13 de maio de 2018

Lançamento de Francisco José Viegas

Algum tempo decorrido desde a publicação do seu último livro de poesia, Francisco José Viegas publica agora um novo livro. Com Juncos à Beira do Caminho o autor volta com uma nova voz, mais profunda, com um livro que é uma revisitação poética a acontecimentos, paisagens, sentimentos e estados de espírito, dando-nos uma quase autobiografia. Juncos à Beira do Caminho situa-se no mesmo plano da melhor poesia que hoje se escreve.

A sessão de apresentação deste livro decorrerá na próxima segunda-feira (dia 14 maio), às 18h30, na Livraria LeYa na Buchholz, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Pedro Mexia, com leitura de poemas por Raquel Marinho.

“Um clarão, um relâmpago aberto. Volto uma vez e outra, repito os gestos, as caminhadas, subo aos muros, arranco as ervas daninhas como um hortelão diligente. Nunca poderei ser aquele que à noite escuta a chuva entre os amieiros, como se fosse apenas a tua voz.”

Sobre o autor:
Francisco José Viegas nasceu em março de 1962, no Alto Douro, no Pocinho, Vila Nova de Foz Côa. É editor da Quetzal e diretor da revista Ler. 
Foi professor e jornalista além de diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e revistas, foi autor de vários programas na rádio e televisão. 
Mantém, desde 2007, uma coluna diária sobre livros no CM. Da sua obra destacam-se títulos de poesia (Metade da Vida, antologia, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor, entre outros) e romances como Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 2005), O Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva, além da colectânea de histórias do detetive Jaime Ramos, A Poeira Que Cai Sobre a Terra. 
Publicou também vários livros de crónica, viagem e gastronomia.

Sobre o Livro:
Poesia 
72 páginas 
PVP C/ IVA 12,90€


sábado, 12 de maio de 2018

Novidade: Açúcar: O Inimigo Invisível, de Miguel Ángel Almodóvar

Os bolos e os doces são a face visível do açúcar. Mas o verdadeiro perigo esconde-se na grande quantidade de produtos à venda com designações enganosas que nos levam a pensar que estamos na presença de alimentos e bebidas saudáveis. 

Esta premissa levou o Ministério da Saúde a lançar recentemente uma campanha publicitária com o objetivo combater o consumo de açúcar em excesso e alertar para os alimentos onde este ingrediente está "escondido". Afinal, um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso e sofre, ou já sofreu, de obesidade. Na população adulta essa percentagem sobe para mais de 50%. 

A presença do açúcar em alimentos processados e bebidas industriais veio aumentar em grande escala o consumo desta substância, que em poucos anos deixou de ser considerada um luxo alimentar gerador de prazer para se revelar um verdadeiro inimigo da saúde. Mas como aconteceu essa mudança? Que perigos oferece, de facto, o açúcar para a nossa saúde? Que doenças se desenvolvem especificamente a partir do seu consumo exagerado? E, acima de tudo, o que podemos fazer para reduzir este consumo e regressar a hábitos alimentares mais saudáveis?

Em Açúcar: O Inimigo Invisível (Vogais | 256 pp | 16,59€), Miguel Ángel Almodóvar, investigador na área da saúde e alimentação, analisa de forma séria e imparcial os riscos que o consumo desenfreado de açúcar comportam para a saúde, contribuindo para o aumento da taxa de obesidade e, consequentemente, da proliferação de doenças como a diabetes tipo 2, a síndrome metabólica, os problemas cardiovasculares e até o cancro.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Novidade: A partir de HOJE nas livrarias

Contributo para a História do Feminismo - com textos de Marx e Lenine sobre feminismo reunidos em livro


Nos 200 anos do nascimento de Marx, a Alêtheia reúne alguns dos mais emblemáticos textos sobre o feminismo de Marx, Engels, Lenine e Alexandra Kollontai (burguesa russa que aderiu à revolução bolchevique e que foi a resposável das mulheres no movimento).

Neles fica bem expressa a posição dos autores em relação à família e à necessidade da sua abolição.

O livro, que chega hoje às livrarias e é prefaciado por Zita Seabra.

Novidade: Filho Único, de Rhiannon Navin

Sinopse:
Naquela terça-feira fomos para a escola como sempre. Mas nem todos voltámos para casa…


Escondido num armário com os colegas de turma do primeiro ano e com a professora, Zach Taylor ouve tiros a ecoar pelos corredores da escola. Um homem armado entra no edifício, ceifando dezanove vidas e mudando uma comunidade outrora muito unida para sempre. Enquanto a mãe de Zach se dedica a fazer justiça junto dos pais do atirador, culpando-os pelos atos do filho, Zach enfia-se no seu esconderijo supersecreto para se embrenhar num mundo de livros e arte. Munido de uma capacidade de compreensão recém-adquirida, de um otimismo e de uma teimosia que só uma criança pode ter, Zach embarca numa viagem fascinante até à reconciliação e ao perdão, decidido a ajudar os adultos da sua vida a redescobrirem as verdades universais do amor e da compaixão de que tanto precisam para superar os momentos mais terríveis das suas vidas.

Uma história diferente, vista pelos olhos de um menino de seis anos que, depois de um acontecimento traumático para toda a família, vai salvar todos os que o rodeiam através do otimismo, da teimosia e dos livros.

Uma história em que a arte e a literatura se convertem em estímulos, em refúgio e em salvação para um menino e a sua família. Um hino à esperança.

Para os leitores de O quarto de Jack e dos romances de Jodi Picoult chega agora uma estreia ternurenta e deslumbrante sobre reconciliação, família e a maravilhosa sabedoria das crianças.


Com os seus seis anos, Zach brinda-nos com a oportunidade de
recuperar, entre o ruído das nossas vidas adultas, a verdade
indiscutível da infância: a bondade gera bondade.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Novidade: Tempo de Silêncio, de Patrick Leigh Fermor


«O nosso mundo é ainda mais ruidoso do que era nos anos 1950, quando Fermor escreveu este livro: a música enlatada e os telemóveis não param de tilintar, e foge‑se do silêncio e da solidão como se fossem estranhos. Vivemos num tempo de certezas contraditórias e estridência religiosa. [Mas] há modos mais profundos e autênticos de se ser religioso. Pouquíssimos de nós são capazes de ser freiras ou monges contemplativos, mas podemos aprender a dar valor ao modo como estes vivem o sagrado, e integrar algo dessa disciplina tranquila e silenciosa nas nossas próprias vidas. Este livro precioso ajuda‑nos a fazer precisamente isso.» 
Karen Armstrong, Prefácio


Patrick Leigh Fermor (1915-2011) transformou a sua vida de aventuras em livros que se tornaram clássicos contemporâneos. Mas Tempo de Silêncio é o avesso das peripécias da viagem a pé desde uma pequena cidade holandesa até Constantinopla, ou da adrenalina sob o disfarce de pastor que em plena guerra mundial organizava a resistência à ocupação alemã numa ilha grega. Aqui encontramos um escritor em recolhimento: nas austeras abadias de França, e nos impressionantes mosteiros na rocha da Capadócia.

Sobre o autor:
Patrick Leigh Fermor nasceu em 1915, em Londres, de ascendência inglesa e irlandesa. Aos dezoito anos decidiu ir a pé até Constantinopla, a partir de uma pequena cidade da Holanda. Essa viagem deu origem ao livro A Time of Gifts (1977), que o consagrou como um dos grandes escritores de viagens do século xx. Escreveu ainda, entre outros, The Traveller´s Tree (1950), Mani (1958), Roumeli (1966) e Between the Woods and the Water (1986).
Em 1939, Fermor alistou-se no exército irlandês e foi combater na Grécia, vivendo dois anos disfarçado de pastor nas montanhas de Creta, onde organizava a resistência à ocupação germânica. Em 1944, liderou a captura do general alemão Heinrich Kreipe, façanha celebrizada no filme Ill Met by Moonlight (1957). O documentário The 11th Day (2003), sobre a resistência em Creta, inclui uma entrevista a Fermor onde ele relata a sua vivência militar grega. Recebeu duas importantes condecorações militares britânicas — Order of the British Empire (1943) e Distinguished Service Order (1944) — e era cidadão honorário de três cidades gregas — Heraklion (Creta), Kardamyli e Gytheion (Peloponeso).
Os seus livros foram galardoados com vários prémios literários: Heinemann Foundation Prize for Literature; WH Smith Literary Award; Lifetime Achievement Award (British Guild of Travel Writers); Thomas Cook Travel Award; Duff Cooper Memorial Prize. Foi ainda distinguido como Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras (França) e Comandante da Ordem da Fénix (Grécia). Em 2014, foi criada a Patrick Leigh Fermor Society.
A partir de 1968, viveu entre a Grécia, numa casa que construiu com a mulher, perto de Kardamyli, e Worcestershire, em Inglaterra, onde morreu em 2011, aos 96 anos

Novidade: Sessenta Contos, de Dino Buzatti

Sessenta Contos, de Dino Buzatti (Cavalo de Ferro | 456 pp | 23,99€) 


Sessenta Contos ilustra a mestria na narrativa breve de um dos nomes incontornáveis da literatura do século XX.

Volume de contos selecionados em vida pelo próprio autor, fruto de uma preferência pessoal e súmula do que melhor representa o seu universo singular, nestes Sessenta Contos encontramos bosques tenebrosos, montanhas desoladas habitadas por estranhas criaturas, cidades medievais, bandos de salteadores, viajantes incautos em fuga e obscuras maquinações políticas; paisagens imaginadas que se abrem a realidades metafísicas, a arquiteturas impossíveis, góticas, oníricas, nas quais sobressai a inquietação do homem perante o seu destino, o mistério da sua existência, o horror pela vida nas cidades e as suas rotinas diárias.

***

Às livrarias chega em simultâneo uma nova edição de O Segredo do Bosque Velho (4.ª ed.), obra igualmente elogiada. 

«O Segredo do Bosque Velho é um hino ao valor inefável da infância.» 
Hélder Dantas, Diário de Notícias 

«Uma escrita que, na harmonia do seu conjunto, se confunde com a musicalidade da poesia.» 
Ricardo Duarte, Jornal de Letras

Sobre o autor: 
Dino Buzzati (Belluno, 1906 – Milão, 1972) é autor de uma vasta produção narrativa que inclui volumes de contos, romances, peças de teatro, poesia e obras que conjugam texto com ilustração. O seu universo temático singular, junção de existencialismo e de uma visão fantástica e absurda do real, inclui os romances O Segredo do Bosque Velho e O Deserto dos Tártaros, este último adaptado ao cinema em 1976; os volumes de contos Os Sete Mensageiros, Pânico no Scala e A Derrocada da Baliverna; a novela gráfica Poema a Fumetti, de 1969; ou o livro infantil ilustrado La Famosa Invasione degli Orsi in Sicilia. A publicação de Sessenta Contos, em 1958, mereceu ao autor a atribuição do prestigiado prémio Strega.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Lá Fora, de Pedro Mexia

«As crónicas de Pedro Mexia contam "mil coisas, sem sistema", como dizia o Eça. Mas contam-nas com olhar certeiro e prosa afiada. Nelas, não há nem ideias excessivas, nem fórmulas bombásticas: a crónica não é feita para impressionar, mas para fazer pensar, ainda que o pensamento apenas se torne visível através de um sorriso, de um esgar, de um suspiro. […] Cada uma das suas crónicas pergunta muito e só aparentemente responde. Digamos que a resposta é, mesmo assim, uma epifania, mas "uma epifania sóbria, contida, à inglesa"» 
António Mega Ferreira, prefácio

«Lá Fora» não é um livro sobre viagens demoradas a lugares exóticos, passeios venturosos a altas montanhas ou selvas escuras, ou grandes temporadas em metrópoles sofisticadas: aqui, mais do que lugares físicos onde tenha estado, Pedro Mexia escreve sobre lugares mentais. Há os teatros e as livrarias de Londres, mas também «Paris, Texas», de Wim Wenders. Há a Lisboa das Avenidas Novas e do Chiado, mas também as viagens de liteira de Camilo Castelo Branco. Há os verões da infância na Figueira da Foz, mas também a ilha grega de Leonard Cohen. Deambulando por geografias de espécie diferente, Mexia descreve lugares por onde passou e que, de alguma forma, não esqueceu.

Sobre o autor:
Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica. Crítico literário e cronista nos jornais «Diário de Notícias» e «Público», escreve actualmente no semanário «Expresso». É um dos membros do «Governo Sombra» (TSF / TVI24), e co-autor, com Inês Meneses, de «PBX», um programa da Radar e podcast do «Expresso». Foi subdirector e director interino da Cinemateca Portuguesa.
Publicou seis livros de poesia, antologiados em «Menos por Menos» (2011), a que se seguiu «Uma Vez Que Tudo se Perdeu» (2015). Editou os volumes de diários «Fora do Mundo» (2004), «Prova de Vida» (2007), «Estado Civil» (2009) e «Lei Seca» (2014), e as colectâneas de crónicas «Primeira Pessoa» (2006), «Nada de Melancolia» (2008), «As Vidas dos Outros» (2010), «O Mundo dos Vivos» (2012), «Cinemateca» (2013) e «Biblioteca» (2015). No Brasil, saíram «Queria mais é que chovesse» (crónicas, 2015) e «Contratempo» (poesia, 2016).
Organizou um volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís, «Contemplação Carinhosa da Angústia»; a antologia «Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa» [com José Tolentino Mendonça]; e «O Homem Fatal», crónicas escolhidas de Nelson Rodrigues. Traduziu Robert Bresson, Tom Stoppard, Hugo Williams e Martin Crimp. Coordena a colecção de poesia da Tinta-da-china. Em 2015 e 2016 integrou o júri do Prémio Camões.

Novidade: Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva, de Maggie O’Farrell

«Quando és criança, ninguém te diz: "vais morrer". Tens de descobrir isso por ti. Algumas pistas são: a tua mãe a chorar e, depois, a fingir que não estava a chorar; não deixarem os teus irmãos virem visitar-te; a expressão de preocupação, gravidade e um certo fascínio com que os médicos olham para ti; a maneira como as enfermeiras se esforçam por não te olharem nos olhos; familiares que vêm de muito longe para te verem. Quartos de hospital isolados, procedimentos médicos invasivos e grupos de estudantes de Medicina também são sinais claros. Ver ainda: presentes muito bons.»



Maggie O’Farrel, autora multipremiada e uma das vozes mais interessantes da literatura atual, relata, em Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva, as 17 experiências de proximidade com a morte que viveu durante a sua vida, num tom de memória e com um caráter literário muito presente. 

Uma doença na infância que deveria ter sido fatal, uma fuga em adolescente que quase termina em desastre, um encontro assustador num caminho isolado, um parto arriscado num hospital com falta de pessoal – estes são apenas quatro dos dezassete encontros com a morte que Maggie O’Farrell relata na primeira pessoa. São histórias verdadeiras e fascinantes que impressionam, comovem, arrepiam e, sobretudo, nos fazem recordar que devemos parar, «respirar fundo e ouvir o bater do coração». 

Os primeiros capítulos estão disponíveis para leitura aqui.

Sobre a autora: 
Maggie O’Farrell nasceu na Irlanda do Norte, cresceu entre Gales e Escócia, e, atualmente, vive em Edimburgo. Trabalhou como jornalista e editora literária no Independent on Sunday, e deu aulas de escrita criativa. Em 2010, recebeu o prémio Costa com o romance The Hand That First Held Mine, e, em 2013, foi finalista do mesmo prémio com o romance Instructions for a Heatwave. Os seus livros estão publicados em 20 países.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Novidade: O Poder de Naomi Alderman

Considerado, por muitos, um dos melhores livros de 2017
(entre os quais, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama)

Uma edição do grupo Saída de Emergência
E se, um dia, as raparigas ganhassem subitamente o estranho poder de infligir dor excruciante e morte? De magoar, torturar e matar? 
Quando o mundo se depara com esse estranho fenómeno, a sociedade tal como a conhecemos desmorona e os papéis são invertidos. Ser mulher torna-se sinónimo de poder e força, ao passo que os homens passam a ter medo de andar na rua, sozinhos à noite. 
Ao narrar as histórias de várias protagonistas, de múltiplas origens e estatutos diferentes, Naomi Alderman constrói um romance extraordinário que explora os efeitos devastadores desta reviravolta da natureza, o seu impacto na sociedade e a forma como expõe as desigualdades do mundo contemporâneo.

Sobre a autora:
Naomi Alderman cresceu em Londres e frequentou a Universidade de Oxford. É professora de Escrita Criativa na Bath Spa University e escreve frequentemente para o The Guardian. O seu primeiro romance, Desobediência, já publicado pela Saída de Emergência, ganhou em 2006 o Orange Award for New Writers. Em 2017, O Poder venceu o Baileys Women’s Prize para Ficção.

Novidade: Destinos Divididos, de Veronica Roth

Sobre o livro: 
As vidas de Cyra Noavek e Akos Kereseth são regidas pelos seus destinos, ditados à nascença pelos oráculos.

Uma vez pronunciados, os destinos são incontornáveis. 

Akos está apaixonado por Cyra, apesar do seu destino: morrer ao serviço da família de Cyra. E quando o pai de Cyra, Lazmet Noavek, um tirano desalmado dado como morto, reivindica o trono de Shotet, Akos acredita que o seu final está mais próximo do que nunca.

Quando Lazmet desencadeia uma guerra bárbara, Cyra e Akos tentam desesperadamente pôr-lhe um fim, a qualquer custo. Para Cyra, isso pode implicar arrebatar a vida ao seu hipotético pai. Para Akos, pode implicar sacrificar a própria vida. Numa estonteante reviravolta, os dois vão descobrir como os destinos definem as suas vidas de formas tão inesperadas.

Na sequela de Gravar as Marcas, Veronica Roth introduz duas poderosas novas vozes, numa narrativa
de esperança, humor, fé e resiliência.

Sobre a autora:
Veronica Roth  é a autora de Divergente, Insurgente, Convergente, Quatro – Histórias da Série Divergente e Gravar as marcas. Roth e o marido vivem em Chicago. Saiba mais online em www.veronicarothbooks.com


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Dia da Mãe com "sabor" indiano

Na creche do meu pequenito, o Dia da Mãe assinala-se na 2.ª feira imediata à efeméride propriamente dita; logo, a prendinha handmade só a recebi hoje. MAS, o meu excelso homem fez o favor de comprar um livrinho para o filho me ofertar no domingo.


Se se recordam era um dos livros que: integrava a) a minha wishlist de aniversário e b) a minha lista de sugestões para o Dia da Mãe. Tal como disse nestas duas ocasiões, o primeiro romance desta autora (ativista  e novelista) indiana, O Deus das Pequenas Coisas, é dos meus livros preferidos de sempre . 20 anos separam os dois romances. Neste tempo, Roy assinou, essencialmente, ensaios nas áreas da sociologia e da política. 

Uma curiosidade: em 1997, Arundhati Roy vencer o Booker Prize com O Deus das Pequenas Coisas, e doou o valor do prémio - bem como os royalties do livro - para a causa dos direitos humanos. E este foi apenas um dos vários prémios que ganhou. 

Em setembro do ano passado, a autora foi uma das convidadas do Festival Internacional de Cultura de Cascais - aqui bem pertinho - mas, infelizmente, não tive a hipótese de assistir à sessão onde participou. Deixo aqui, contudo, o link da entrevista que cedeu ao Diário de Notícias nessa ocasião: https://www.dn.pt/artes/interior/arundhati-roy-e-estupido-nao-ter-medo-8743753.html

Arundhati Roy é, na minha singela opinião (e que vale o que vale), uma escritora que se deve conhecer. 

Estou felicíssima com esta escolha! E já dei os três pulinhos de felicidade! E provavelmente irei reler O Deus das Pequenas Coisas, mal termine O Ministério da Felicidade Suprema. 

sábado, 5 de maio de 2018

"Alma Vagueante" de Mário Cláudico vence prémio da Associação Portuguesa de Escritores

A obra “A Alma Vagueante”, da autoria de Mário Cláudio, publicada pela Minotauro, acaba de
vencer, por unanimidade, a 3ª edição do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores (APE). A “brilhante qualidade” da escrita do autor foi reconhecida pelo júri do galardão, que destacou ainda “o enorme poder de sugestão dos perfis delineados; e a singularidade de serem crónicas sobre personalidades merecedoras de homenagem, enquanto relevantes criadores da cultura portuguesa”.

O júri foi composto por Cândido Oliveira Martins (professor na Universidade Católica Portuguesa), Carina Infante do Carmo (professora da Universidade do Algarve e membro do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e Carlos Albino Guerreiro (jornalista e autor de “O Bando dos Instantes”).

A cerimónia de entrega do galardão, com o valor pecuniário de 10 mil euros, realiza-se no próximo dia 10 de maio, no salão nobre dos Paços do Concelho, em Loulé.
Com prefácio de José Carlos de Vasconcelos cada texto de “A Alma Vagueante” aborda uma figura proeminente da cultura contemporânea portuguesa. Esta obra, do autor vencedor dos prémios Pessoa, Virgílio Ferreira, Fernando Namora e da Associação Portuguesa de Escritores, é composta por 25 crónicas que saíram no jornal Diário de Notícias ao longo dos anos de 2015 e 2016. Conta ainda com a inclusão de duas crónicas inéditas, que resgatam do esquecimento momentos preciosos vividos pelo autor.

Pedro Homem de Mello, David Mourão-Ferreira, Eduardo Prado Coelho, Eugénio de Andrade, José Saramago e Virgílio Ferreira são algumas das figuras de destaque da cultura contemporânea portuguesa que, em contacto pessoal com o autor Mário Cláudio, deram origem às crónicas que integram esta obra, sendo apresentados retratos que eternizam o eco da importância destes mestres da cultura nacional.

As crónicas incluídas em “A Alma Vagueante” são uma janela para memórias que Mário Cláudio partilhou com figuras proeminentes da cultura portuguesa, fundamentalmente do mundo literário, mas também das belas-artes, que, após a sua morte, resistem aos desafios do tempo.

A obra encontra-se à venda pelo PVP de 12,90€.

HOJE, lançamento de Alice Vieira

Lançamento dos livros "Olha-Me como Quem Chove", de Alice Vieira e "Retratos Contados: Alice Vieira.75 Anos", de Nélson Mateus

Local: Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira

16h00

(clicar em cima da imagem, para ver convite aumentado)


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Novidade: História a História – África, de Fernando Rosas

Do início sangrento da guerra colonial em Angola ao que resta das «aldeias portuguesas» no colonato do Limpopo; da revolta da população branca de Lourenço Marques contra os Acordos de Lusaca à histórica barragem de Cahora Bassa; da «Operação Mar Verde», desastroso ataque à Guiné Conacri, ao campo de concentração do Tarrafal; da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa e Coimbra, onde se reacendeu a chama da libertação das nações sob domínio colonial, ao dramático retorno a Portugal de 500 a 700 mil colonos brancos de Angola e Moçambique: Fernando Rosas revisita os lugares simbólicos das antigas colónias africanas portuguesas, e assim recontextualiza polémicas, e discute os momentos decisivos da guerra e os efeitos sociais da queda do regime.

«História a História – África» condensa décadas de investigação e compõe um grande fresco sobre a época mais conturbada do século XX português.

Sobre o autor: 
Fernando Rosas nasceu em Lisboa em 1946. É professor catedrático jubilado no Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e foi presidente do Instituto de História Contemporânea da mesma faculdade. Desenvolve o seu percurso académico sobretudo em torno da História Contemporânea e da História de Portugal no século XX. Foi membro do conselho de redacção da revista «Penélope — fazer e desfazer a História», e director da revista «História».
Entre as obras que publicou contam-se: «Salazar e o Poder — A arte de saber durar» (Prémio PEN Ensaio 2012); «Lisboa Revolucionária»; «História da Primeira República Portuguesa» (com Maria Fernanda Rollo); «Estado Novo e Universidade — A perseguição aos professores» (com Cristina Sizifredo); «História e Memória»; «Estado Novo nos Anos Trinta —
Elementos para o Estudo da Natureza Económica e Social do Salazarismo (1928-1938)»; coordenação de «Portugal e o Estado Novo (1930-1960)», vol. XII; «Nova História de Portugal» (dir. Joel Serrão e A.H. de Oliveira Marques); «Estado Novo» (1926-1974), vol. VII; «História de Portugal» (dir. José Mattoso); «Portugal Século XX: 1890-1976: Pensamento e Acção Política»; «A Transição Falhada: o Marcelismo e o Fim do Estado Novo: 1968-1974» (coord. com Pedro Aires Oliveira). Tem livros e artigos publicados em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos da América e Brasil. Em 2006, foi condecorado pelo presidente da República com a Ordem da Liberdade.

Novidade: Magia dos Sonhos, de Sara Rodi

A Magia dos Sonhos é o segundo volume da coleção Escola das Artes, de Sara Rodi, que vai dar a conhecer uma escola diferente onde todos os alunos gostariam de estudar!

A Escola das Artes é uma escola especial que tem a Música e as Artes Cénicas como palco e onde se trabalha de forma interdisciplinar com o objetivo de desenvolver competências nos alunos de forma a prepará-los para todo e qualquer palco da vida.

Sara Rodi, que integra o movimento Por Uma Escola Diferente, acredita que é urgente transformar o sistema de ensino em Portugal. A Escola das Artes é uma das formas de o fazer.

Sinopse
Depois das férias, é tempo de regressar à Escola das Artes e de descobrir tudo o que as Lendas e os Mitos têm para nos ensinar... também sobre nós próprios!
Vencer medos, ser verdadeiro e superar dificuldades com a ajuda da criatividade e dos amigos, serão grandes desafios para os irmãos Jasmim, o Miguel, a Carlota e a Mila. Mas eles contarão com a poderosa ajuda dos professores e até de uns estranhos, mas preciosos, pozinhos mágicos, que ajudarão a dar voz aos seus sonhos... ou até mesmo a encher as suas vidas de magia!

Sobre a autora:
Sara Rodi - escritora e argumentista, tem dedicado grande parte do seu trabalho ao universo infanto-juvenil, inspirada pelos seus quatro filhos, oito sobrinhos e muitos outros «emprestados». Com mais de trinta obras publicadas e guionista em séries como Uma Aventura, Morangos com Açúcar II ou Massa Fresca (da sua autoria), é também blogger (Coisas de Filhos, Coisas de Pais) e integra o movimento Por Uma Escola Diferente. Com diversas crónicas e artigos publicados sobre a maternidade e o ensino.
A música, a dança e o teatro são outras das suas paixões, que leva a palco nesta nova coleção, pensada com muito carinho e boa disposição para todos os jovens leitores que sonham um dia subir a um palco… mas também para aqueles que fogem dele a sete pés!

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Livros renovados

São estes os livros que chegaram HOJE renovados às livrarias: 


Nova edição: Já Não se Escrevem Cartas de Amor, de Mário Zambujal;
O eterno bom malandro e as suas novelas de prosa clara e original, pautadas de humor e imaginação. Eis mais um livro que nos transporta no tempo, neste caso à Lisboa dos anos 50, aos seus usos e costumes, quando ainda se escreviam cartas de amor.

Os chás dançantes eram, aliás, moda em vários locais de diversão e nunca deviam ter acabado. (…) Era à escolha do frequentador levar menina como seu par, ou ir à descoberta, o que oferecia o estímulo superior do imprevisto. Quem não viveu essa época ignora que apalpar a namorada na rua ou dar beijos glutões na boquinha dela era caso de polícia, por atentado ao pudor e à moralidade pública.
 
Nova edição: Nos Passos de Magalhães, de Gonçalo Cadilhe;
Nos Passos de Magalhães é a história de lugares mágicos contada pelos olhos de um viajante moderno. Ao mesmo tempo que nos guia pela Lisboa Manuelina, pelas cidades espanholas dos Descobrimentos, pelas fortalezas da Expansão Portuguesa no Oriente, pelas ilhas encantadas das Especiarias e pelas margens desoladas do Estreito de Magalhães, Gonçalo Cadilhe reinventa a viagem de um homem que conquistou o seu lugar no mundo. E provoca no leitor o desejo de partir.
De Lisboa às Filipinas, da Micronésia à Patagónia, de África à Insulíndia, um relato do périplo do português que descobriu a metade desconhecida do mundo. Quinhentos anos depois, importa recordar a primeira circum-navegação da Terra.

2ª Edição:  A Grande História do Mundo, de François Reynaer
Neste livro, viajamos por 5000 anos de História através de factos, conquistas e personalidades marcantes. Eleito um dos livros de 2017 e menos de 6 meses depois da primeira edição, a segunda edição deste bestseller volta agora às livrarias.
Dividido em etapas cronológicas, este livro segue a evolução das grandes civilizações e relaciona-as entre si, para percebermos melhor a nossa História. Esta abordagem original permite compreender o mundo globalizado de hoje e antecipar mudanças ao nível das potências mais relevantes no plano internacional.

Novidade: O Desdicionário da Língua Portuguesa, de Luís Leal Miranda

Sobre o livro:
Por baixo das palavras que estão debaixo da língua, existem outras que nunca ninguém se atreveu a reunir num compêndio. São expressões necessárias para que se diga o indizível, que traduzem variantes pouco exploradas da condição humana e questionam os limites dos vocábulos que até aqui nos moldaram o pensamento. O Desdicionário da Língua Portuguesa é por isso uma obra libertadora, essencial para quem já não tem latim para gastar - até porque, sendo uma língua morta, é capaz de estar a dar voltas na tumba. Mais do que uma extensão delirante do léxico, este Desdicionário deve ser usado como adubo nos campos semânticos, para que nunca se perca a velha tradição de inventar novas palavras novas.

franfolho
s. m. | Uma coisa sem nome, de forma indistinta, que só conseguimos identificar ao apontar e dizer: «É aquilo ali».

A palavra «franfolho» surgiu pela primeira vez num dicionário em 1977. Não consta nas edições de anos anteriores nem no léxico de nenhum país de expressão portuguesa. Vários estudiosos acreditam que «franfolho» surgiu de uma aposta entre lexicógrafos e há quem defenda a existência de um prémio para a primeira pessoa a detetar o intruso. Existe ainda a teoria de que o termo tenha sido incluído no dicionário depois de uma amarga derrota no Scrabble («franfolho» vale 21 pontos).
A tese mais comum, no entanto, é a de que o novo vocábulo entrou no dicionário para apanhar as editoras que o andavam a copiar. «Franfolho» não é a primeira palavra inventada na língua portuguesa, porque todas as palavras antes dela também foram inventadas. E não é o primeiro erro do dicionário porque já lá estava a palavra “erro”. 
O Desdicionário da Língua Portuguesa pretende servir de estufa para palavras sem raiz etimológica, orfanato para nomes de ascendência desconhecida ou mapa para a Atlântida dos significados. Inclui «franfolho» e outras 218 novas palavras novas que se não fossem inventadas tinham de existir.

Sobre o autor:
Luís Leal Miranda (Torres Vedras, 1983) foi publicitário, é jornalista e ainda vai ser muitas outras coisas antes de deixar de ser o que quer que seja. O Desdicionário da Língua Portuguesa (Stolen Books | 208 pp | 13,99€ | Distribuição 20|20 Editora) é o seu primeiro Desdicionário. O Desdicionário da Língua Portuguesa surge depois de uma página de Facebook, Instagram e Tumblr chamada Novas Palavras Novas. Junta 218 palavras inventadas e 25 ilustrações de José Cardoso. É um livro pequeno, portátil, muito prático para quem vai viajar para um país estrangeiro e não tenciona ser entendido pelos seus habitantes.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Novidade: Sisu: A Arte Finlandesa de Viver com Coragem, de Joanna Nylund

Conheça o primeiro livro publicado em Portugal sobre Sisu.
Sisu: A Arte Finlandesa de Viver com Coragem é uma edição Nascente (13,99€ | 160 pp.)

A Finlândia é o país mais feliz do mundo, segundo o Relatório da Felicidade Mundial das Nações Unidas de 2018. E por isso nada melhor do que aprender com o povo finlandês a alcançar a felicidade.

Como?

Com SISU. Mas então o que significa a felicidade para um finlandês? Paz e tranquilidade, independência, funcionalidade e equidade são fatores que se destacam.

O Sisu é provavelmente a palavra predileta dos finlandeses. Popularizada na década de 1920, este termo sem tradução refere-se a uma combinação de coragem, resiliência, força de caráter, tenacidade e perseverança – caraterísticas que moldaram não só o destino de uma nação, mas a vida individual quotidiana dos finlandeses.

Descubra a arte finlandesa do sisu e como cultivá-lo o pode ajudar a obter uma vida mais feliz e gratificante.

Conheça a fórmula dos finlandeses para a felicidade: «ter garra».

Este livro dá a conhecer uma palavra finlandesa sem tradução direta para nenhuma língua, e resume um modo de estar que se traduz na fórmula dos finlandeses para a felicidade.

Inclui dicas sobre o estilo de vida, a educação, a alimentação, a relação com a natureza e a forma de comunicar com os outros.

Ao cultivar o sisu na sua vida, pode:

•      Enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação;

•      Melhorar o seu bem-estar e encontrar o seu rumo;

•      Comunicar com confiança e resolver conflitos de forma eficaz;

•      Ganhar resistência e atingir os seus objetivos físicos;

•      Educar os seus filhos para serem gentis e resilientes;

•      Agir de forma íntegra e lutar por aquilo em que acredita.

Sobre a autora:
Joanna Nylund nasceu e cresceu na Finlândia, onde iniciou a sua carreira na escrita com apenas 15 anos. Estudou Literatura Inglesa no Reino Unido, onde viveu durante alguns anos. Reside atualmente em Helsínquia com o marido, colaborando com jornais e revistas finlandeses e com o portal ThisIsFinland, pertencente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros Finlandês.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Novidade: Pequenos Segredos, de Anna Snoekstra


Depois da publicação de A Única Filha, cujos direitos cinematográficos já foram comprados pela Universal, a Topseller publica o mais recente livro de Anna Snoekstra — Pequenos Segredos.


Sinopse:
Uma cidade a recuperar de uma tragédia. Um pirómano anda à solta em Colmstock, na Austrália. Incendiou o tribunal da cidade, e um rapaz que ficara encurralado no interior do edifício morreu.

Uma jovem aspirante a jornalista à procura de um furo. Rose Blakey sempre sonhou em ser jornalista, mas todas as candidaturas que envia para os meios de comunicação social são rejeitadas. Tudo o que precisa é de uma história que a faça dar o grande passo da sua vida, e essa história finalmente aparece.

Pequenas bonecas de porcelana cheias de segredos. Algumas semanas após o incêndio no tribunal, começam a aparecer à porta de certas casas bonecas com rostos idênticos aos das crianças que aí vivem.

A população fica aterrorizada, pois suspeita-se de que um pedófilo possa estar envolvido, e a polícia desvia a sua atenção do incendiário para este caso. Rose começa a escrever artigos sobre o tema, que são publicados num jornal, ganhando uma dimensão cada vez maior à medida que vão sendo divulgadas mensagens do pedófilo. Mas numa cidade em que toda a gente guarda pequenos segredos, a verdade torna-se difícil de encontrar.

Sobre a autora:
Anna Snoekstra nasceu em Camberra, na Austrália, em 1988. Estudou Escrita Criativa e Cinema na Universidade de Melbourne, frequentando posteriormente o curso de Guionismo no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne.
Após concluir o ensino superior, Anna Snoekstra começou a escrever guiões para filmes independentes e para peças de teatro, tendo escrito também uma série de contos que foram publicados e premiados.
Atualmente, vive com o marido e o seu gato, dedicando-se à escrita a tempo inteiro.