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domingo, 31 de janeiro de 2016

Sherlock regressa e os Homens justos deste Mundo morrem (sem qualquer relação causal)

Tenho lido muito pouco, razão pela qual existe uma tão grande distância entre a última resenha de quatro livros e esta que, agora, escrevo. Vinte e seis dias... dá qualquer coisa como 13 dias para dois livros. E deve ter sido essa, sim, a média.

Adiante...

A Casa da Seda, por Anthony Horowitz (2011)
Deparei-me há pouco tempo com um livro assinado por Anthony Horowitz, um nome que me soava demasiado familiar para ignorar. E ainda bem que não o fiz. A Casa da Seda é mais um livro de Sherlock Holmes. Nem imaginam a minha surpresa.
Estamos em meados de novembro de 1890 e Londres enfrenta um cruel inverno. Sherlock Holmes e Watson tomam chá diante da lareira quando um agitado cavalheiro chega ao no 221B de Baker Street. Ele implora pela ajuda de Holmes, contando uma história sobre um homem com o rosto marcado por cicatrizes e olhar penetrante que o vem perseguindo nas últimas semanas. Intrigados, Holmes e Watson logo se vêem às voltas com uma série de enigmáticos eventos, que se estendem da penumbra das ruas de Londres ao fervilhante submundo de Boston.
Conforme mergulham mais e mais no caso, deparam-se com um nome que é sempre sussurrado 'a Casa da Seda', uma misteriosa entidade, um inimigo mais mortal que qualquer outro já enfrentado por Holmes - e com uma conspiração que ameaça macular toda a sociedade.
Não quero adiantar nada da história porque merece ser lida com toda a atenção que lhe puderem prestar. Arrisco a dizer que se o nome Horowitz não estivesse bem presente na capa, julgaria que Sir Arthur Conan Doyle tinha tirado mais esta cartada da manga.


Nota: Reconheci o nome Horowitz de séries de televisão. Além de escritor, este britânico é também argumentista e foi o responsável por alguns episódios de Poirot e de Midsomer Murders que sigo religiosamente. 


O Último Homem Bom, por A. J. Kazinski (pseudónimo dos dinamarqueses Anders RønnowKlarlund e Jacob Weinreichc) (2010)
Em Pequim, um monge cai morto em sua cela. Uma marca terrível e desconhecida cobre-lhe as costas. Em Mumbai, um economista adorado por ajudar os pobres morre de forma repentina. Seu cadáver ostenta a mesma marca. Ao redor do mundo, há relatos de mortes semelhantes – e todas as vítimas eram humanitários. 
Em Veneza, um policial dedicado lança, pela Interpol, um alerta para a polícia das principais capitais do mundo: encontrem as pessoas boas do seu país e digam-lhes o que está acontecendo. Em Copenhaga, onde estava para ser realizada a Conferência Mundial sobre o Clima, a tarefa é entregue ao detective Niels Bentzon. 
A princípio ele não é bem-sucedido na sua busca. Quando já estava quase a desistir, conhece Hannah Lund, uma cientista brilhante que o ajuda a juntar as peças do quebra-cabeça: segundo as escrituras judaicas, a cada geração existem na terra 36 pessoas boas, ou “justas”. Sua função é proteger-nos, e sem elas a humanidade pereceria. 
Trinta e quatro estavam mortas e era preciso encontrar as outras duas. 

Recomendo vivamente qualquer um dos dois. A única coisa que os une é serem policiais / thrillers... o que lhe quiserem chamar... porque enquanto um se passa na época vitoriana em Londres, o outro passa-se nos nossos dias, e um pouco por todo o mundo, além da teoria judaica dos 36 justos que me fascinou. Leiam, rapaziada, que ler é bom e faz crescer!


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